A Cigarra e a Formiga

A cigarra, em desconfinamento durante todo o verão, ficou muito desprovida quando a 2ª onda começou. Nen um único Purell, nem um rolo de papel higiênico.

Ela foi falar de sua frustração com sua vizinha, a formiga, pedindo-lhe para emprestar algumas máscaras para se proteger até o fim dessa situação.

– Eu vou te pagar, disse ela. Antes do Natal, fé de animal, interesse principal.

Mas a formiga não empresta. Esse é o seu menor defeito.

– O que você fazia durante o tempo de calor? Disse ela à cigarra.

– Noite e dia não importava quem vinha, eu abraçava, saía e me juntava à multidão.

– Você não fez distanciamento, saiu e se juntou à multidão?

– Estou feiz com isso.

– Bem, tosse agora.

Fonte (texto): Autor desconhecido
Imagem: Jornal da Educação de Valongo

Criança diz cada coisa…

Uma menina estava conversando com a sua professora.

A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena..

A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia.

Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.

A menina, então disse:

– Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas.

A professora lhe perguntou:

– E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?

A menina respondeu:

– Aí a senhora pergunta.

Fonte: Autor desconhecido
Imagem: Pixabay

PARA SER FELIZ

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Um velho ermitão foi certa vez convidado para ir até a corte do rei mais poderoso daquela época.

— Eu invejo um homem santo que se contenta com tão pouco — disse o rei.

— Eu invejo Vossa Majestade, que se contenta com menos que eu – respondeu o ermitão.

— Como você me diz isto, se todo este país me pertence? – disse o rei, ofendido.

— Justamente – falou o velho ermitão. — Eu tenho a música das esferas celestes, tenho os rios e as montanhas do mundo inteiro, tenho a lua e o sol, porque tenho Deus na minha alma. Vossa Majestade, porém tem apenas este reino.

Fonte: Paulo Coelho
Imagem : Internet

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NÃO EXISTE MÃE SOLTEIRA, EXISTE MÃE…

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NÃO EXISTE MÃE SOLTEIRA,
EXISTE MÃE…

Papa Francisco

Pensai numa mãe solteira que vai à igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta mãe que teve a coragem de continuar com a gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos fazendo o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituimos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral. (…) Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé!” ( Papa Francisco )

 

 

DE BECA, CÃO FOI À FORMATURA

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Deficiente leva cão vestido à caráter para formatura e explica: “sem a ajuda dele, eu não chegaria aqui”.

A formatura do curso de Ciências da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, teve um convidado especial. Deficiente, uma das formandas decidiu usar a ocasião para homenagear o cachorro que a acompanhou durante os estudos.

A americana vestiu Hero, o cão, com roupas exatamente iguais às do grupo que estava terminando o curso. De beca e capelo azuis, o animal foi o grande destaque da festa. A iniciativa emocionou formandos, professores, familiares e amigos. Muitos compartilharam fotos da dupla nas redes sociais. A dona de Hero também usou seu perfil no site Imgur para postar uma foto especial da ocasião e explicou:” Durante todo o período em que frequentei a Universidade, Hero esteve comigo. Ele me ajudava abrindo e fechando portas e até pegando minha caneta, quando caía no chão. Sem a ajuda dele, eu não chegaria aqui”.

 

TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA

Guilhobel Aurélio Camargo

Tiradentes

Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.

A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes (na verdade, Avenida Presidente Vargas). Com a proclamação da Repêblica, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”.
Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.

A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas.

Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais.
Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circinstâncias.

Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples alferes (patente igual a à de tenente), não lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o “dedo da maçonaria”. E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado “formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncias existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.

Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos – mesmo em luta desigual – os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas quæ sera tamen, que adorna o retângulo perfeito com este fragmento de Vírgílio (Eclogas,1,27) Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte verdadeiros chefes.

E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que 45 anos. No livro de 1811, de autoria de Hipólito da Costa (“Narrativa da Perseguição”) é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1972. O escritor Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro “Contribuindo”, de 1921: “Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto e até hoje se discute se ele era feio ou bonito.

O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.

A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembléia Nacional francesa de de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correia era funcionário do Banco do Brasil, formado em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.

Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes a quem conhecera no Brasil e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.

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